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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Ofertar



“Ora, quanto à coleta para os santos fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galiléia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar.” (1 Coríntios 16:1-2)

A igreja da Judeia estava passando por uma grande crise, na verdade não somente a igreja, mas toda a Judeia, então os irmãos de algumas igrejas se propuseram ajudá-los. Paulo apoiou e ficou decidido que quem tivesse condições deveria ajudar, dando, ofertando aquilo que pudesse, sem se sacrificar. Portanto, o apóstolo Paulo combinou que eles assim o fizessem no primeiro dia da semana, o dia em que se reuniam para partir o pão, porque sabemos que o primeiro dia da semana é o domingo, e é quando devemos participar da Santa Ceia do Senhor. Paulo então pediu que a igreja reunisse as ofertas para que, quando ele chegasse, não tivesse que estar se preocupando com isso, que já tivessem tudo preparado por alguns irmãos, entre eles o Jovem Tito, e se fosse necessário até ele mesmo iria. Mas temos de observar que Paulo não estava preocupado em fazer esse trabalho, pois entendia que era algo natural que a igreja deveria fazer, a função dele era pregar o Evangelho, prova que ele pede fazerem isso antes de ele chegar. Também devemos observar que não é oferta para a igreja, não é um pedido para os pastores, ou para qualquer outra coisa, não é um pedido de oferta alçada como se faz hoje, não é um propósito, não é uma barganha, as ofertas servem para ajudar os irmãos que estão passando por sérias necessidades. Assim devem ser as ofertas nos templos para socorrer algum irmão que estiver passando por necessidades, ou para alguma coisa séria e útil. A oferta não é para os líderes enriquecerem ou comprarem carros novos, mansões, nem fazendas, ou quem sabe um novo avião, helicóptero, como se vê atualmente. Eu tenho ensinado que a oferta é espontânea e voluntária, portanto, se vamos ofertar, antes de sairmos para a igreja, para o templo, para a congregação, façamos uma pequena oração a Deus e separemos um valor, assim já saímos de casa com aquela oferta separada e na hora a colocamos no ofertório, gazofilácio, e pronto, mas jamais partir daquilo que pastores, líderes falam ser ofertas alçadas, ou outro motivo qualquer. Mas temos que entender a diferença entre ofertas e dízimo, pois este último é mandamento.

“E, quando tiver chegado, mandarei os que por carta aprovardes para levar a vossa dádiva a Jerusalém; mas, se valer a pena que eu também vá, irão comigo. ” (1 Coríntios 16:3-4). Paulo diz que as pessoas que eles escolhessem iriam levar as dádivas para Jerusalém, mas, se a igreja quisesse, achasse necessário que ele também fosse, ele iria sem problemas. Portanto, sabemos exatamente onde será usada a oferta que a igreja está dando, o que não acontece hoje em dia. Hoje pastores se esmeram em pedir ofertas, na verdade, em várias situações eles nem pedem, mas exigem que os fiéis participem, e não se sabe o que eles fazem com o dinheiro, só o que vemos são esses pastores cada vez mais ricos, e as ovelhas mais pobres. Temos que entender uma coisa: a igreja vive, sobrevive juntamente com o pastor através dos dízimos, que é mandamento, ordenança do Senhor. Os dízimos são para manter a congregação, pagar as despesas, aluguéis, contas de água, energia, e todas as outras, além do sustento do pastor, e ajudar, socorrer os irmãos que porventura estejam passando por necessidade. Quando existe uma situação de calamidade, irmãos passando por necessidade, então a igreja, querendo levantar uma oferta com esse propósito, que assim faça, mas que esses valores, ofertas não sejam contabilizados ou que entrem no cofre da congregação, e sim levados aos que dele necessitarem. “Irei, porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia, pois tenho de passar pela Macedônia; e talvez demore convosco algum tempo, ou mesmo passe o inverno, para que me encaminheis para onde quer que eu for. Pois não quero ver-vos desta vez apenas de passagem, antes espero ficar convosco algum tempo, se o Senhor o permitir.” (1 Coríntios 16:5-7). A função do pastor é pregar o Evangelho, é estar com as ovelhas, e se possível não ficar falando em dinheiro, e sim desfrutar da companhia das ovelhas, que compartilhem o Evangelho, que vivam e ensinem, que sejam obedientes a Jesus. “Ficarei, porém, em Éfeso até o Pentecostes; porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários.” (1 Coríntios 16:8-9).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino


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